“Para mim este é o primeiro dia de uma nova Era em Alvalade. Uma nova Era que irá potenciar oportunidades e que consolida Alvalade num rumo de desenvolvimento e progresso.
Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas.
Os Museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes.”
Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal
O Museu de Arqueologia de Alvalade abriu portas ao público no dia 11 de junho, sendo destinado a mostrar a riqueza histórica da freguesia de Alvalade, e está instalado na antiga Igreja da Misericórdia, na Praça D. Manuel I, em Alvalade.
O Museu de Arqueologia de Alvalade tem permanente a exposição “Memórias da Terra, das Águas e dos Povos”, que proporciona aos visitantes uma viagem pela história do território através da paleontologia, pela observação de alguns fósseis, e da arqueologia, através de inúmeros achados arqueológicos.
Dando continuidade à aposta da Câmara Municipal de Santiago do Cacém na salvaguarda da memória coletiva, através dos vestígios do passado e na descentralização das unidades museológicas pelo território concelhio, o Polo Museológico de Arqueologia de Alvalade vem reforçar a Rota dos Museus do Município, que é constituída, até ao presente, por cinco unidades – Museu Municipal de Santiago do Cacém, Moinho da Quintinha, Centro Interpretativo de Miróbriga, Museu do Trabalho Rural de Abela e o Museu da Farinha de São Domingos.
O Museu de Arqueologia de Alvalade, cuja abrangência territorial corresponde ao antigo concelho de Alvalade, ou seja, às atuais freguesias de Alvalade e de Ermidas-Sado, foi cofinanciado por fundos europeus (FEDER) através do Programa Operacional Regional do Alentejo – Alentejo 2020. Este financiamento insere-se no Eixo Ambiente e Sustentabilidade, no domínio da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e nas operações do tipo Património Natural e Cultural.
Território rico em terrenos férteis para a agricultura e pecuária, nomeadamente as várzeas dos vales do Sado e de Campilhas, beneficiando de uma importante rede hidrográfica constituída sobretudo pelo rio Sado e pelas ribeiras de Campilhas e do Roxo, outrora abundante de peixe e caça, sempre reuniu as condições ideais para a ocupação humana, cujos vestígios, agora reunidos no Museu de Arqueologia de Alvalade, nos transportam a esses tempos antigos em que as comunidades viviam em perfeita harmonia com a natureza.
A instalação do Museu de Arqueologia de Alvalade na antiga Igreja da Misericórdia, no coração do Centro Histórico da vila de Alvalade, materializa uma aspiração antiga da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, da Junta de Freguesia de Alvalade, de instituições locais e da comunidade alvaladense, cuja envolvência foi decisiva na concretização de tão ambicionado projeto.
A exposição permanente “Memórias da Terra, das Águas e dos Povos” proporciona aos visitantes uma viagem pela história do território através da paleontologia, pela observação de alguns fósseis, e da arqueologia, através de inúmeros achados arqueológicos.
O Museu de Arqueologia de Alvalade constitui mais um passo importante na salvaguarda dos ancestrais valores patrimoniais que nos foram legados pelos nossos antepassados, materializados nos vestígios arqueológicos dispersos pelo território, ou recolhidos pela população local, geração após geração.
O Museu de Arqueologia de Alvalade| “Memórias da Terra, das Águas e dos Povos”, recebeu uma MENÇÃO HONROSA para Coleção Visitável atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), e anunciado no dia 27 de maio, na Academia Militar, na Amadora.
No ano de 2022 a Câmara Municipal de Santiago do Cacém submeteu aos Prémios APOM 2022, o Museu de Arqueologia de Alvalade, na categoria coleção visitável. Recorde-se que a Associação Portuguesa de Museologia distingue os melhores do ano, no âmbito dos Museus portugueses.