Realizou-se, nos dias dia 19 e 20 de outubro, a tradicional reconstituição da primeira viagem do Panhard et Levassor por terras portuguesas, com destino a Santiago do Cacém. O Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul (CAACA), com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e da Junta de Freguesia de São Francisco da Serra, realizaram a 29.ª viagem, com a participação de 69 automóveis, que assinalou o aniversário da entrada do primeiro carro em Portugal, que teve como ponto alto a gincana de carros clássicos na Praça José Pedro Guerreiro Malhadais (Largo da Igreja), em São Francisco da Serra.
O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha e o Presidente da Junta de São Francisco da Serra, Pedro Gamito, marcaram presença no evento. Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, agradeceu ao Clube por relembrarem este marco histórico do nosso concelho, que todos os anos visita uma freguesia diferente, e revelou que no próximo ano, nas comemorações dos 130 anos da chegada do Panhard et Levassor a Santiago do Cacém há a forte possibilidade do primeiro automóvel estar em Santiago do Cacém.
Uma revelação confirmada por Marco Paiva, Presidente do Clube de Automóveis Antigos da Costa Azul, que agradeceu às autarquias a forma como são recebidos e a importância de se assinalar esta data importante na história do país e do Município de Santiago do Cacém.
Após a gincana os automóveis rumaram a Santiago do Cacém onde contornaram o monumento alusivo ao Panhard et Levassor.
No dia 20 de outubro, os automóveis clássicos partiram de Vila Nova de Santo André para Santiago do Cacém (passagem pelo monumento ) e passaram pelas localidades de São Bartolomeu da Serra, Abela e Ermidas-Sado.
Foi em outubro de 1895 que Portugal recebeu o seu primeiro automóvel. Tratava-se de um Panhard & Levassour adquirido em Paris pelo jovem Conde de Santiago do Cacém, Jorge de Avillez. A receção ao Panhard & Levassour em Santiago do Cacém foi um misto de receio, espanto, curiosidade e admiração, que viria a originar a típica atribuição da primeira alcunha à “coisa” – O GASOLINAS.