O contrato para a empreitada “Requalificação de Espaço Público no Bairro das Flores”, o maior Bairro de Vila Nova de Santo André, foi assinado na manhã do dia 21 de novembro, na Sala de Sessões da Sede do Município, em Santiago do Cacém.
O Presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, e o representante da empresa PROTECNIL – Sociedade Técnica de Construções, S.A., Nélson Tomás, na presença do Vereador das Obras Municipais, Albano Pereira, firmaram o acordo para a obra neste Bairro, com mais de 40 anos, que irá de uma forma geral, qualificar a imagem geral do bairro, quer paisagisticamente, quer funcionalmente, recorrendo ao espaço público para preservar a memória do local, valorizando os usos partilhados com o qual foi pensado, mas garantindo a segurança dos seus utilizadores.
Álvaro Beijinha reforça a ideia de que esta obra é construída para os moradores e por isso o projeto inicial foi adaptado “após recolhermos as sugestões dos moradores, no decorrer da sessão de apresentação do projeto. Esta intervenção irá resolver muitos problemas que o Bairro apresenta e que vêm do inicío da sua construção”. Um investimento de cerca de 2 milhões de euros, que se traduz “numa das maiores empreitadas realizadas pela Câmara Municipal. Será seguramente uma grande obra de requalificação, que vai abranger todo o Bairro das Flores”, refere Álvaro Beijinha.
Serão abrangidas as seguintes intervenções, que decorrerão em três fases:
– Requalificação das áreas de circulação pedonal, através da repavimentação dos passeios existentes, criação de acessos desnivelados às passadeiras, remoção de obstáculos (melhoria da mobilidade e maior acessibilidade);
– Redefinição das áreas pedonais / áreas de circulação mistas / áreas viárias, com diferenciação de materiais, repavimentação de áreas degradadas (estruturação do espaço público);
– Uniformização de ruas interiores do bairro, com vista a uma futura transformação dos canteiros em frente às moradias, com alteração das tipologias de revestimento e manutenção dos mesmos;
– Restruturação dos espaços verdes do bairro, com redefinição da rede de rega e redução dos custos de manutenção;
– Colocação de mobiliário e equipamento urbano, de modo a melhorar a utilização / fruição do espaço;
– Resolução de problemas de drenagem pluvial;
O arranque dos trabalhos está previsto para os primeiros meses de 2018 e aguarda apenas a aprovação final da CCDR (tendo em conta a candidatura a fundos comunitários), bem como o visto do Tribunal de Contas. A duração estimada da obra é de 18 a 19 meses e será realizada de forma faseada “para diminuir os incómodos causados pela intervenção”
Esta obra está integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) da Câmara Municipal, e será apoiada por fundos da União Europeia através do Alentejo 2020, Portugal 2020 e FEDER.