O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e o Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho, deslocaram-se à sede da Infraestruturas de Portugal (IP), em Almada, no dia 7 de dezembro, para uma reunião com técnicos e responsáveis da empresa, tendo em vista, entre outros assuntos, a resolução do impasse entretanto criado na ER 261-5, que tem impedido a construção de uma passagem pedonal junto aos bairros da Atalaia e Torres, que permita uma ligação direta à zona comercial da cidade e a vários serviços. A intransigência da IP fez com que os autarcas desafiassem a empresa a encarar, desde já, a possibilidade de se avançar para a solução de fundo defendida pelas autarquias, que passa pela criação de uma alameda de acesso a Vila Nova de Santo André, a partir do nó da Maria da Moita / Areias Brancas.
“Há uns meses atrás tínhamos discutido, numa primeira fase, a colocação de duas passadeiras com semáforos, por questões de segurança, porque as pessoas continuam a fazer o atravessamento da via. Não obstante terem sido levantadas questões técnicas num dos locais (Atalaia / Torres), ficámos com a convicção de que seriam ambas executadas. Contrariamente, foi apenas executada uma passadeira. E foi nesse sentido que fomos à IP com esta preocupação. Uma vez mais foram colocados argumentos do ponto de vista técnico e disseram-nos que não era uma solução viável”, explica Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC. Perante este ponto de situação, é entendimento da Câmara e da Junta de que “temos de evoluir para a solução de fundo defendida pelas autarquias, que é a transformação daquele troço numa alameda, com rotundas e passadeiras, de forma a que os carros, obrigatoriamente, reduzam a velocidade. Também do ponto de vista pedonal e rodoviário passaríamos a ter mais soluções. Tendo em conta que não é colocada a passadeira, urge resolver esta situação, pois estamos confrontados com um nível de perigosidade que tem de ser, na nossa ótica, rapidamente resolvido”. Da parte da IP, Álvaro Beijinha revela que foi manifestada “alguma abertura”, ainda que a solução acarrete “custos avultados”, ficando esta hipótese sujeita a uma avaliação e posterior resposta no futuro, “que tem de ser próximo”, sublinha o Presidente da CMSC.