Álvaro Beijinha, Presidente da CMSC, voltou ontem a exigir à Sociedade POLIS Litoral Sudoeste uma rápida resolução para o problema que o pavimento regista na Costa de Santo André, nomeadamente na área requalificada e inaugurada em dezembro de 2015. Na sequência de várias solicitações por parte da Câmara para a resolução do problema, as duas entidades estiveram reunidas, no dia 12 de janeiro, no local que carece de intervenção já há algum tempo, acompanhadas pela Junta de Freguesia de Santo André, Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que avaliaram a melhor solução para substituir o atual pavimento.
“Não estamos nada, nada satisfeitos e seguramente que quem visita a praia também não. Este projeto de requalificação da Costa de Santo André foi uma luta de quase 30 anos, conseguiu-se fazer uma obra notável, mas o pavimento do parque de estacionamento tem sido um problema”, sublinha Álvaro Beijinha. “Nós tivemos oportunidade de alertar, aquando da execução do projeto, que aquela solução que estava a ser preconizada não era a que a Câmara defendia. Mesmo durante a execução da obra, tivemos, uma vez mais, oportunidade de chamar a atenção para uma solução que considerávamos precária, com grande probabilidade de vir a dar problemas. Infelizmente, não nos enganámos e os problemas começaram logo nas primeiras chuvadas”. O Presidente da CMSC recorda que “a entidade que executou o projeto foi a Sociedade POLIS Litoral Sudoeste, tendo a CMSC ajudado a financiar a obra. Na altura, um conjunto de entidades opinaram sobre a obra e sobre o pavimento, tendo a Câmara ficado isolada com a sua opinião, vingando a palavra dessas outras entidades”, lamenta Álvaro Beijinha.
“Temos reiteradamente chamado a atenção da POLIS para a resolução do problema. A reunião teve como objetivo encontrar uma solução alternativa, que resolva o problema definitivamente. A Câmara exigiu a resolução do problema e apresentou soluções. Todas as entidades envolvidas vão fazer uma avaliação sobre essas propostas”.
“Lamento ainda que esta obra tenha tido financiamento comunitário e agora, obviamente, seja qual for a situação preconizada, vai ter de ser suportada por dinheiros públicos nacionais. Agora a questão é saber quem paga. A Câmara quer ser parte da solução, mas quem preconizou aquela solução – que não resultou – tem se ser chamado à responsabilidade. Mas, para já, o mais importante é encontrar-se uma solução e executá-la”.
Álvaro Beijinha equaciona mesmo a possibilidade de “ser a Câmara a resolver o problema através do erário municipal, que é escasso, mas se for a única solução a Câmara admite essa hipótese, caso as entidades que têm de resolver o problema não o façam”.