A companhia de teatro “Mala Voadora” acaba de iniciar as atividades de um programa cultural vasto e diverso que criou para o concelho de Santiago do Cacém com apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém e vários parceiros locais, nacionais e estrangeiros. No âmbito do programa tiveram já início as atividades destinadas às escolas e aos Centros de Dia, estreando-se esta semana o folhetim radiofónico “Rádio Confidencial”, escrito por Alex Cassal para a “Mala Voadora”, transmitido todas as quartas-feiras às 14h30 na Rádio M24 (FM 102.7). No dia 5 de novembro, às 21h30, no Auditório Municipal António Chainho, será apresentada a peça “Festival”, o primeiro de vários espetáculos propostos.
O programa durará dois anos sendo financiado pelo fundo internacional EEA Grants, vindo mais tarde a articular-se com o Centro de Residências Artísticas que a companhia está a desenvolver na Barragem de Campilhas. Apropriadamente chamado “Campilhas Internacional”, o programa incluirá momentos de teatro radiofónico, espetáculos, formação, residências artísticas, entre muitas outras, destinadas ao público em geral, bem como à população escolar e sénior.
Das iniciativas propostas pela “Mala Voadora” incluem-se:
RADIOATIVIDADE – atividades destinadas às escolas, com a transmissão mensal de peças originais de teatro radiofónico e aulas extra-curriculares semanais relacionadas com as peças de teatro transmitidas, a decorrer ao longo do ano letivo. O espetáculo “Antiprincesas – Carolina Beatriz Ângelo”, de Cláudia Gaiolas, e um espetáculo anual criado a partir da escolha dos alunos.
TEMPO DE ANTENA – atividades destinadas à população sénior de Santiago do Cacém, com transmissão semanal na Rádio M24, ao longo de um ano, do folhetim radiofónico “Rádio Confidencial”. Atividades semanais com os utentes dos Centros de Dia do Concelho relacionadas com o folhetim e matinés dançantes.
FESTIVAL – espetáculo a apresentar dia 5 de novembro no Auditório Municipal António Chainho. Com texto e direção de Jorge Andrade, “Festival” é um espetáculo de ficção científica. A ação tem lugar num escritório. Neste escritório, encontram-se quatro pessoas a trabalhar. Dedicam-se à tarefa de imaginar o que poderá ser a vida depois da morte, e o seu profissionalismo passa pela sua capacidade especulativa (ideias como o Céu ou a reencarnação parecerão trabalho de inexperientes). Dedicam o seu tempo ao ainda-não-imaginado.