O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e o Vereador Jaime Cáceres marcaram presença na concentração de utentes do Hospital do Litoral Alentejano que aconteceu esta quinta-feira, dia 28 de junho.
Para o Autarca a situação tem vindo a degradar-se devido à falta de financiamento à saúde no Litoral Alentejano, que é o mais baixo do país. Avançando que a situação põe em causa a saúde das populações. O Presidente, Álvaro Beijinha, lamenta que apesar das reuniões com as entidades oficiais, a dar nota da situação e a apelar a medidas, as respostas tenham sido nulas.
A manifestação, convocada pela Comissão de Utentes do Litoral Alentejano e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), juntou uma centena de pessoas entre utentes, autarcas e profissionais de saúde que frente à unidade hospitalar envergaram cartazes e entoaram palavras de ordem a exigir mais enfermeiros e mais, e melhores, serviços para a região. Em representação dos cem enfermeiros que faltam na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) os manifestantes deixaram cem balões bancos à Administração.
Segundo o SEP, neste momento, estão a encerrar camas em serviços como os de medicina, e de cirurgia e na Unidade de Convalescença. Mas o sindicato teme que a situação se venha a agravar com a entrada em vigor das 35 horas semanais.
A Comissão de Utentes do Litoral Alentejano fala em enfermeiros cansados, assistentes operacionais exaustos e poucos médicos. Problemas aos quais se juntam as extensões de saúde degradadas e cuidados médicos de quinze em quinze dias. Gritante é também a situação da urgência Pediátrica não ser assegurada diariamente por médicos da especialidade.
Os utentes exigiram também a construção do novo Centro de Saúde em Santiago do Cacém, a reparação urgente da extensão de saúde de Vila Nova de Santo André, a construção das extensões de saúde em Palma no Concelho de Alcácer do Sal, Melides no Concelho Grândola, Sabóia e Vila Nova de Milfontes no Concelho de Odemira.