Álvaro Beijinha, Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém (CMSC), voltou a exigir, junto da Infraestruturas de Portugal (IP), a construção de uma circular a Santiago do Cacém que afaste o trânsito de pesados da cidade, dando cumprimento a uma velha reivindicação da autarquia e da população prevista no Plano de Urbanização da Cidade, desde 1998.
Esta foi uma das matérias apresentadas pelo Presidente da CMSC, Álvaro Beijinha, na recente reunião que realizou com as Infraestruturas de Portugal, em Almada, no dia 7 de dezembro, com técnicos e responsáveis da empresa, e explica que esta “ é uma obra cuja responsabilidade terá que ser da IP, porque estamos a falar de Estradas Nacionais, e essa responsabilidade é desta entidade pública.
Não compreendemos quem argumenta que deverá ser a Câmara a ter de resolver o problema. Esse tipo de argumento é de quem quer que os dinheiros municipais, que já são escassos, sejam canalizados para responsabilidades que não são municipais.”. Falamos de uma obra que poderá custar muitos milhões de euros e que de acordo com o autarca “deixariam de ser investidos naquilo que é a responsabilidade municipal e por isso a nossa posição é de exigir a construção da circular a quem de direito, neste caso às Infraestruturas de Portugal e ao Governo a quem já levámos também esta nossa preocupação.”
Álvaro Beijinha argumenta que “neste enquadramento financeiro que o país vive e que felizmente já não é tão mau como há três ou quatro anos atrás, se possa pelo menos equacionar a elaboração do projeto para se perceber o seu custo”, esta foi uma questão, recorde-se, já apresentada anteriormente pelo autarca na reunião realizada em outubro de 2016, e que até agora não viu desenvolvimentos por parte da IP.
O autarca revela que “nós, inclusive, apresentámos uma proposta diferente daquela que está no Plano de Urbanização no sentido de minimizar custos, ou seja, ser uma circular com um percurso mais reduzido. Foi-nos transmitido que não seria uma solução fácil e estariam sempre dependentes da tutela, porque a Infraestruturas de Portugal é uma empresa 100% pública que depende de financiamento do orçamento de estado e que iria ser avaliado”, acrescenta o presidente da Câmara Municipal.