A Câmara Municipal de Santiago do Cacém continua a exigir junto da Infraestruturas de Portugal (IP) a adoção de melhores soluções para minimizar os prejuízos que o encerramento da EN 121 traz para a população. A autarquia fará tudo o que estiver ao seu alcance para que a empresa pública que gere as infraestruturas ferroviárias e rodoviárias em Portugal, e é responsável pela obra na EN 121, assegure as condições de segurança da população e evite ao máximo os constrangimentos que advém desta intervenção.
Por insistência da Câmara Municipal, a situação dos transportes escolares vai ser de novo debatida, de forma a serem encontradas soluções para os alunos do interior do Concelho que se deslocam diariamente para Santiago do Cacém. Nesse sentido, foi agendada uma reunião para amanhã, dia 24 de janeiro, com a presença de responsáveis da IP, Rodoviária do Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) e Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Tal como a Câmara tinha solicitado, a IP já manifestou disponibilidade para assumir os custos com o reforço de autocarros, de modo a repor os horários dos transportes escolares existentes antes do corte da EN 121.
A Câmara Municipal de Santiago do Cacém não aceita o facto da IP ter avançado com a intervenção na EN 121, junto à passagem de nível, mantendo o corte da via, apesar de ter sido exigida a suspensão da mesma. Uma intervenção que não cumpre com o solicitado na reunião, que decorreu no dia 18 de janeiro, entre o presidente da Câmara Municipal, Álvaro Beijinha, e o presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz.
No encontro decorrido entre a IP e a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, na passada sexta-feira (20 de janeiro), no local da obra, a IP mostrou-se intransigente, contrariando a solução apresentada pela Câmara Municipal para o desvio do trânsito.
A proposta apresentada pela Autarquia inclui a passagem de um só sentido, Ermidas-Sado – Santiago do Cacém pelo caminho da Mulinheta e no sentido inverso pelo caminho paralelo à EN 121, ligação Santiago do Cacém – São Bartolomeu da Serra. A IP sustenta a posição de manter os desvios como se encontram desde o dia 16 de janeiro, comprometendo-se apenas com o reforço da sinalética, a colocação de proteções e a manutenção do piso, sempre que necessário, no caminho da Mulinheta.