O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, e a Vereadora com o pelouro da Saúde, Sónia Gonçalves, reuniram com o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, no dia 27 de fevereiro, por ocasião da visita à Unidade de Cuidados de Saúde Primários (UCSP) de Santo André e ao Centro de Saúde de Santiago do Cacém, no âmbito da iniciativa “Saúde Aberta”. Manuel Pizarro foi, também, recebido pelo Vereador Albano Pereira e pela Vereadora Mónica Pires de Aguiar.
Durante a reunião, Álvaro Beijinha, apresentou ao Governante e à Presidente da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), Catarina Filipe, as preocupações da Autarquia relacionadas com a prestação dos cuidados de saúde no Concelho, “esta foi uma oportunidade para manifestarmos um conjunto de preocupações, que infelizmente não são novidade.” Avançando que, a questão “mais complicada tem a ver com a falta de profissionais de saúde.” Defendendo a necessidade de existirem “políticas de incentivo à fixação” de médicos, de enfermeiros e mesmo pessoal técnico, e de se encontrarem respostas para o problema “estruturante” da habitação.
Relativamente às infraestruturas “já foram realizados alguns investimentos e estão perspetivadas obras importantes como o novo Centro de Saúde de Santiago do Cacém e a requalificação profunda do atual Centro, assim como, da UCSP de Santo André, de Cercal do Alentejo e de Ermidas-Sado”, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Quanto à posição da Autarquia relativamente às questões da saúde, “entre o que é a responsabilidade do Poder Central e o nosso papel, teremos sempre uma postura de colaboração sem nunca nos desviarmos da reivindicação de mais e melhores cuidados de saúde para a nossa população,” sublinhou Álvaro Beijinha.
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu que as intervenções previstas nos Centros de Saúde do Concelho de Santiago do Cacém “estão garantidas, sendo que algumas obras já decorreram, ou estão em curso, ou em projeto. O PRR assegura financiamento para a remodelação ou construção de novos equipamentos de saúde, no âmbito dos cuidados primários”, acreditando que “as novas infraestruturas também ajudarão a atrair os profissionais de saúde.”
A deslocação ao Litoral Alentejano “permitiu conhecer em detalhe os problemas, mas também o trabalho que está a ser feito.” O Ministro apontou como soluções para a fixação de profissionais de saúde na região “criar uma escola de enfermagem, e o Hospital do Litoral Alentejano e Centros de Saúde terem a capacidade de formar especialistas em medicina geral familiar e nas especialidades hospitalares. Em conjunto com um programa à habitação que deverá ser desenvolvido pelo Poder Central, Autarquias e ULSLA.”
Perante a falta de médicos e enfermeiros no interior da região o Governante avançou que “temos uma resposta que vamos generalizar, através dos fundos do PRR, que são as Unidades Móveis de Saúde com mais viaturas e a ligação digital que permite o acompanhamento dos utentes pelo médico de família ou da especialidade hospitalar.”
A visita terminou no Hospital do Litoral Alentejano, onde o Ministro acompanhado pela secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, do secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, e da presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, Filomena Mendes, foram recebidos pelo Conselho de Administração da ULSLA para uma reunião, seguida da visita ao serviço de Urgência, serviço de Imagiologia, Consulta Externa e Hospital de Dia.
Declarações do Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha
Declarações do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro