Vai ser conhecido em outubro deste ano o vencedor da 12.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, que conta com um total de 19 obras a concurso. Os autores representam todo o território nacional e Brasil com duas obras enviadas.
O júri da Prémio é constituído por três membros de reconhecida idoneidade intelectual, convidados pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém:
– José Manuel Mendes (Presidente da Associação Portuguesa de Escritores) – Ensaísta. Licenciado em Filologia Germânica, mestre em Literatura Inglesa e doutor em Teoria da Literatura. Professor da Faculdade de Letras de Lisboa, no Departamento de Estudos Anglo-Americanos, desde 1976. Os seus trabalhos de investigação e correlata actividade ensaística têm privilegiado autores portugueses e anglo-americanos, quase sempre poetas.
– Manuel Frias Martins (Presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários) – Escritor com cerca de 30 títulos publicados, desde a poesia ao ensaio, o autor manifestou, desde muito jovem, o seu pendor criativo, tendo publicado o seu primeiro livro de poesia aos 15 anos. O reconhecimento desta vasta obra saltou as fronteiras do nosso país e muitos dos seus livros foram traduzidos em várias línguas e incluídos em antologias de literatura portuguesa, publicadas na Bulgária, República Checa, Alemanha e Bélgica.
– Paula Rodrigues (professora) – Mestre em Estudos Portugueses, tendo defendido a tese Redescobrir Manuel da Fonseca: Cerromaior como romance de formação. É professora do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico.
O concurso bienal distingue uma coletânea de contos originais, escritos em língua portuguesa, por autor maior de idade, natural de qualquer país que integre a comunidade lusófona.
Ao instituir o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, o Município de Santiago do Cacém presta homenagem ao grande escritor santiaguense, figura incontornável da literatura portuguesa, e à sua obra, sobretudo através da forma narrativa do conto, em que o autor revelou toda a sua excelência. E, simultaneamente, contribui para a revelação de novos criadores na nossa língua que é garante da soberania nacional e elemento essencial do património cultural português.