O Auditório Municipal cumpre o compromisso do Município com a população: um recurso ao serviço das artes e da cultura.
É missão do Auditório Municipal António Chainho constituir um espaço de cultura, de aprendizagem e de atualidade artística, prestando um serviço público e promovendo o acesso da população a diferentes atividades culturais.
A programação do Auditório Municipal António Chainho é pautada pela qualidade e diversidade dos diferentes tipos de arte, com destaque para o cinema.
Com a atribuição da designação de António Chainho ao Auditório Municipal, o Município de Santiago do Cacém pretende prestar uma homenagem ao mestre da guitarra portuguesa, tendo como fundamento a valorização de um marco da identidade local, assim como estimular a aproximação dos munícipes e de quem nos procura ao inigualável património cultural do município de Santiago do Cacém.
O Auditório tem capacidade para 242 lugares, incluídos três lugares para pessoas com mobilidade reduzida.
O edifício é composto de dois pisos que albergam, além do palco e de espetáculos, uma cabine de projeção e uma cabine de som e luz, um camarim, uma sala de reuniões e a sala da direção.
A antecâmara de entrada, que serve de espaço de transição do exterior para o interior do edifício, comunica diretamente com a bilheteira, permitindo que o público adquira ingressos num espaço resguardado, sem haver necessidade de entrada no espaço do foyer, com o qual comunica.
O foyer, destinado à receção e permanência de público, possui, para o efeito, uma zona de informações/ bengaleiro, uma cafetaria e instalações sanitárias. Constitui-se ainda como a zona de acesso à sala do Auditório.
No segundo piso, existe uma zona que é uma extensão do próprio foyer e comunica visualmente com o mesmo através de uma galeria.
Programação do Auditório Municipal António Chainho
MAIO 2025
O AMADOR
02 MAI. | Sexta-feira | 21h30 | Ação | Thriller | 123 min | M14
Realização: James Hawes
Interpretação: Rami Malek, Laurence Fishburne, Rachel Brosnahan, Caitríona Balfe, Michael Stuhlbarg, Jon Bernthal, Holt McCallany, Julianne Nicholson, Adrian Martinez
Sinopse: Charles Heller, um criptógrafo da CIA profundamente introvertido, trabalha num escritório na cave da sede em Langley. Quando a mulher é tragicamente morta num ataque terrorista em Londres, Charles exige que os seus chefes persigam os assassinos. Ao tornar-se claro que não vão atuar devido a prioridades internas, Charles chantageia a agência para que o treinem e o deixem ir atrás dos criminosos usando a sua inteligência como derradeira arma.
O POETA REI
03 MAI. | Sábado | 19h00 (legendado em inglês) | 21h30 (legendado em português) | Documentário | 69 min | M12
Com a presença do realizador Carlos Gomes
Realização: Carlos Gomes
Interpretação: Adriano Carvalho, Santiago Macias, Miguel Vargas, Luís Trigacheiro, Juan Vargas, José Jiménez
Sinopse: Uma viagem pelo território do “Al-Andalus”, seguindo a história dramática e fascinante de um dos homens mais poderosos do seu tempo, nascido com vocação para poeta, mas cujo destino quis que administrasse um reino no século XI – O Poeta Rei Al-Mu’Tamid. Dez séculos depois, a procura do homem por detrás do mito, ficcionando a sua psicologia a partir da sua poesia e dos factos conhecidos da sua vida, comentados por encontros, paisagens, e sonoridades dos três países que no século XXI partilham o seu legado – Portugal, Espanha e Marrocos.
FLOW – À DERIVA
04 MAI. | Domingo | 11h00 | 15h30 | Animação | 85 min | M6
Realização: Gints Zilbalodis
Sinopse: O mundo parece estar à beira do fim, marcado pelos vestígios deixados pela presença humana. A casa do solitário Gato é devastada por uma grande inundação. Ele encontra refúgio num barco habitado por várias espécies. Juntos, enfrentam os desafios da adaptação a um mundo transformado pelas alterações climáticas.
Prémio do Júri e do Público no Festival de Annecy. Nomeado para os Prémios Europeus de Cinema. Vencedor do Globo de Ouro para melhor filme de animação.
THE ACCOUNTANT 2
09 MAI. | Sexta-feira | 21h30 | Crime | Thriller | 124 min | M N/D
Realização: Gavin O’Connor
Interpretação: Ben Affleck, Jon Bernthal, J.K. Simmons, Cynthia Addai-Robinson, Daniella Pineda, Alison Robertson, Robert Morgan, Grant Harvey
Sinopse: Christian Wolff (Ben Affleck) tem um talento único para resolver problemas complexos. Quando um velho conhecido é assassinado e deixa para trás a mensagem enigmática “encontra o contabilista,” Wolff decide desvendar o caso. Percebendo que são necessárias medidas drásticas, recruta o irmão com quem pouco se dá, Brax (Jon Bernthal), para o ajudar.
Com o apoio da vice-diretora do Departamento do Tesouro, Marybeth Medina (Cynthia Addai-Robinson), descobrem uma conspiração mortal e tornam-se alvo de uma rede de assassinos disposta a tudo para manter os seus segredos enterrados.
THUNDERBOLTS *
23 MAI. | Sexta-feira | 21h30 | Ação | 118 min | M N/D
Realização: Jake Schreier
Interpretação: Florence Pugh, David Harbour, Sebastian Stan, Julia Louis-Dreyfus, Wyatt Russell, Olga Kurylenko, Hannah John-Kamen, Lewis Pullman, Geraldine Viswanathan, Joshua Mikel
Sinopse:Liderada pela implacável Yelena Belova (Florence Pugh), uma equipa de anti-heróis e vilões reformados com agendas próprias, junta alguns dos rostos mais conhecidos do MCU unidos por um objetivo desconhecido.
10 MAI. | Sábado | 21h30 | 60 min. | M12
“EFÍMERO” – Casa Del Silencio
Bilhetes: 5,00 público em geral – 3,00€ menores de 21 anos, maiores de 65 anos – gratuito para sócios da AJAGATO
Locais de Venda:
– Vila Nova de Santo André: CAPAG – 269 751 296 (rede fixa nacional)
– Santiago do Cacém: Auditório Municipal António Chainho – 269 750 410 (rede fixa nacional) – Reservas também através do CAPAG
Sinopse: É noite cerrada, um ator veterano chega para ensaiar o seu novo espetáculo. Ao contemplar a solidão do teatro, o seu espírito estremece. Em silêncio, reflete profundamente sobre a sua vida artística. Desenha universos e cenas fantásticas com o seu corpo, e pergunta-se interiormente: “A arte sagrada devorou a minha vida? E agora? Para onde vai a minha forma de fazer teatro? E nesta profunda reflexão sobre o seu ofício, prepara-se, talvez, para a sua última atuação.
Organização: AJAGATO – Associação Juvenil Amigos do Gato
Parceria: Câmara Municipal de Santiago do Cacém e Câmara Municipal de Sines
24 MAI. | Sábado | 21h30 | 55 min. | M12
NADIE LEE FUEGO MIENTRAS TODO SE ESTÁ QUEMANDO – Chile
Bilhetes: Entrada gratuita mediante levantamento prévio de bilhete no Auditório Municipal António Chainho
Sinopse: A obra investiga e reflete sobre o significado do nosso corpo cidadão, e narra a história de uma mãe e um filho que habitam a rua como lugar de resistência a uma sociedade à qual não desejam pertencer e à qual decidem enfrentar realizando um ato poético, como um último gesto para iluminar um país que vive em escuridão.
“Nadie Lee Fuego Mientras todo se está Quemado” é uma revisitação da peça teatral “Fome”, primeira criação da companhia chilena Teatro Niño Proletario, realizada em 2005. Esta obra foi inspirada no romance “Os Vigilantes”, de Diamela Eltit, Prémio Nacional de Artes 2018.
A esta revisitação soma-se como inspiração o poemário Bonzo, de Maximiliano Andrade, jovem poeta chileno, que também se destaca como ilustrador, trabalho que incorpora à visualidade dos seus poemas.
Organização: Lendias dEncantar
Parceria: Câmara Municipal de Santiago do Cacém
11 MAI. | Domingo | 15h30
PROJETO JOVENS ARTISTAS – Mostra de Dança
Inserido no Festival COMDANÇA 2025
O Festival ComDança 2025 realiza-se nos dias 10 e 11 de maio com espetáculos, oficinas, apresentações, momentos dançantes e convívios.
Se tens entre 10 e os 24 anos, gostas de dançar e queres mostrar ao mundo o teu talento, este projeto é para ti!
Candidaturas abertas até ao dia 4 de maio, através do e-mail dancarita.geral@gmail.com
Categoria com o máximo de 4 minutos:
– Grupo – dos 10 aos 24 anos
– Solo – dos 13 aos 24 anos
Ensaio geral no dia 7 de maio pelas 17h30
+ informações: dancarita.geral@gmail.com
17 MAI. | Sábado | 21h30 | 60 min.
EXPRESSO TRANSATLÂNTICO
Bilhetes: 5 € Público em geral | 2,50 € Crianças até aos 12 anos e portadores de Cartão Municipal Sénior | Disponíveis na Ticketline e no Auditório Municipal António Chainho
Sinopse: A viagem do Expresso Transatlântico tem já muita história para contar. Numa jornada musical entre as influências da tradição portuguesa e as sonoridades contemporâneas globais, o projeto de Gaspar Varela, Sebastião Varela e Rafael Matos tem somado territórios e conquistado público pelos quatro cantos do globo.
Nos últimos anos, o Expresso Transatlântico pisou o palco de grandes festivais como o MUMI (Galiza, Espanha), Colors Of Ostrava (República Checa), FMM Sines, Paredes de Coura, NOS ALIVE, Festival Med, EUROSONIC Noorderslag (Países Baixos), Primavera Sound, Bons Sons, Feira do Livro de Buenos Aires. “Ressaca Bailada”, o álbum de estreia editado em 2023, foi um dos “Melhores Álbuns Nacionais” do seu ano, e tem esgotado salas desde a sua chegada.
Em 2024, a banda lançou também um “filme concerto”, escrito e realizado por Sebastião Varela e apresentado nos principais festivais de cinema documental português.
A viagem do Expresso Transatlântico continua na estrada, enquanto prepara a chegada do muito aguardado sucessor de “Ressaca Bailada”.
De 02 MAI. a 29 JUN.
“TERRAmorfose” de Fernando Arriaga
Privilegie as reservas dos seus bilhetes via telefone: 269 750 410 ou e-mail: auditorio@cm-santiagocacem.pt
Venda de bilhetes
Terça a sexta–feira: 10h00 às 12h30 / 13h30 às 16h00
Encerra: segundas-feiras e feriados, salvo se nesses dias estiver agendado algum espetáculo
Dias de espetáculo e cinema: 1h antes
269 750 410 “rede fixa nacional”
auditorio@cm-santiagocacem.pt
Só são válidas mediante confirmação do auditório
Pagamento multibanco disponível na bilheteira.
Esta possibilidade é apenas aplicada a iniciativas organizadas pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém
Dias em que pode haver sessões de cinema
Horário das sessões de cinema:
Sextas-feiras e sábados: 21h30 público geral
Domingos: 11h00 – 15h30 – público infantojuvenil
Preços dos bilhetes de cinema:
crianças dos 3 aos 12 anos inclusive 1,60€ / adultos 3,20€
Filmes em 3D:
crianças dos 3 aos 12 anos inclusive 2,60€ / adultos 4,20€ (óculos incluídos)
O Auditório Municipal António Chainho é um espaço que cuidou do acesso para pessoas com mobilidade reduzida. Existem rampas de acesso e espaço para cadeira de rodas.
Quando saiu da tropa, estava decidido que o seu destino seria a guitarra portuguesa. Corriam os anos sessenta e António Chainho, alentejano e no vigor dos vinte anos, logo demonstrou o seu virtuosismo nas doze cordas. Para trás, ficava o café dos pais, em São Francisco da Serra (Santiago do Cacém), onde, aos oito anos, se tinha iniciado nas lides. O pai manejava a guitarra, pousada sobre a mesa de bilhar e sempre à disposição, com destreza; e o filho, aos treze anos, já se apresentava em público.
Inspirado em mestres como Armandinho, estreia-se na casa de fados A Severa, em meados dos anos sessenta, a que se seguiram atuações n’O Faia, n’O Folclore e no Picadeiro, de que aliás seria proprietário e onde foi dando azo ao seu amor pela guitarra portuguesa, acabando por formar o seu próprio conjunto de guitarras. Mas é quando acompanha Maria Teresa de Noronha, Lucília do Carmo, Carlos do Carmo, Francisco José, Tony de Matos, António Mourão, Frei Hermano da Câmara ou Hermínia Silva que Mestre Chainho começa a deixar marcas na história da guitarra portuguesa. Ela seria a sua noiva para o resto da vida. E, desde aí, não se cansou de a mostrar ao resto do mundo.
Estava há três anos em Lisboa quando a Emissora Nacional o convida para um programa de rádio – “Fados e Guitarradas” – em que atua, ao vivo e em direto, com o seu conjunto. Nele se agrupavam guitarristas como José Luís Nobre Costa e tocadores de viola como Raúl Silva e José Maria Nóbrega. Para quem tinha aprendido a tocar a guitarra de ouvido colado à telefonia, tinha chegado a vez de ser considerado um dos seus primeiros executantes enquanto autor de memoráveis recitais de guitarra transmitidos pela rádio em Portugal. É por essa mesma altura, em finais dos anos sessenta, que grava o seu primeiro disco, o LP Solos de Chainho, para a já extinta editora Rapsódia, seguindo-se mais três discos no mesmo formato para outras companhias discográficas.
O orgulho na sonoridade da guitarra portuguesa levou-o no entanto a inverter posições. E se o protagonismo de um recital não pertencer tanto à voz como ao dedilhar de uma guitarra? Porque não hão de os holofotes incidir no canto de um dos mais brilhantes instrumentos portugueses? As guitarras não têm de gemer sempre baixinho e António Chainho assume por isso o risco de enveredar por uma carreira a solo. Com a modéstia que é reconhecida aos grandes, chama os maiores artistas para cantar consigo, confirmando que a sua missão é levar pelos quatro cantos do mundo a sua amada.
Atua então em recitais por todo o mundo: a solo ou dividindo o palco com Paco de Lucía ou John Williams; em concertos isolados ou em festivais dedicados à guitarra como aconteceu em Córdova.Abre uma nova frente ao iniciar uma discografia em nome próprio com o álbum Guitarra Portuguesa e um segundo disco gravado com a Orquestra Sinfónica de Londres, abraçando decididamente uma carreira discográfica, exclusivamente composta por temas originais, agora com o selo Movieplay.
Num mesmo movimento, explora novas direções para o fado. Toca guitarra portuguesa no álbum Fura Fura de José Afonso e, com Rão Kyao, participa no álbum Fado Bailado. É altura de experimentar o contacto com outras culturas e abre a guitarra portuguesa à voz de cantoras como as brasileiras Gal Costa e Fafá de Belém, a espanhola Maria Dolores Pradera e a japonesa Saki Kubota. Os convites sucedem-se e tomam formas insondáveis para quem não partilha o gosto pela reinvenção constante da guitarra portuguesa. Na coletânea Red Hot + Lisbon, acompanha a norte-americana kd lang no tradicional “Fado Hilário”.
Em 1998, já não consegue esconder a sua paixão e grava A Guitarra e Outras Mulheres, em que é acompanhado por Teresa Salgueiro (Madredeus), Marta Dias, Filipa Pais, Ana Sofia Varela, Elba Ramalho ou Nina Miranda (Smoke City), e por alguns dos músicos mais prestigiados da downtown de Nova Iorque (Bruce Swedien, Greg Cohen, Peter Scherer). A sua dedicação e talento são finalmente reconhecidos e o disco vende mais de vinte mil cópias, tornando-se uma referência na arte de bem tocar a guitarra portuguesa.
Mas é no Brasil – uma das suas paixões – que reencontra um brilho perdido e restabelece a ligação entre a música brasileira e a portuguesa. Com Celso Fonseca e Jaques Morelenbaum, habitual arranjador de Caetano Veloso, protagoniza o álbum Lisboa – Rio, cruzamento da tradição portuguesa com alguns clássicos da música brasileira. Sabendo da vocação universal da guitarra portuguesa, ergue então um novo marco da sua divulgação.
Os papéis voltam a inverter-se e agora Chainho é convidado para acompanhar as maiores vozes contemporâneas. O cantor lírico José Carreras não dispensa a sua colaboração num concerto no Pavilhão Atlântico; Adriana Calcanhotto chamou-o para junto de si numa das suas digressões em Portugal e Maria Bethânia convida-o para se apresentar em espetáculos no Rio de Janeiro e São Paulo. No Brasil, em Itália, ou no Japão, António Chainho insiste em divulgar a guitarra portuguesa. Em Portugal, é o mentor de um projeto que acalentou durante doze anos: a Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa e hoje é respeitado como um renovador da tradição que outros lhe deixaram.
De há uns anos a esta parte, tem sido acompanhado, à viola, por Fernando Alvim – habitual parceiro de mestre Carlos Paredes, para quem construiu os arranjos da maioria do seu reportório.
A admiração e o respeito que sentem um pelo outro aliada a uma grande cumplicidade musical própria dos mestres faz com que em todos os novos projetos de António Chainho o amigo esteja sempre presente.
Por seu lado, desde a edição de A Guitarra e Outras Mulheres que Marta Dias tomou um lugar destacado ao lado de António Chainho. Em disco e em concerto, Fadinho Simples demonstrou ser um dos temas fortes.
No álbum, gravado ao vivo no Centro Cultural de Belém, é a única vocalista presente, emprestando o poder da sua voz à vontade de percorrer os caminhos da aventura.
Assim, entra pelos domínios do jazz, de soul ou até da música brasileira, sem nunca evitar o fado.
Neste espetáculo, António Chainho faz-se acompanhar por Eduardo Miranda e Tuniko Goulart, músicos brasileiros radicados em Portugal.
Incansável na reinvenção da guitarra portuguesa e sempre pronto a apostar nos novos valores, António Chainho deu oportunidade a uma nova voz revelação do Fado, Isabel Noronha. Juntos apresentam, há mais de três anos, um espetáculo em que a mestria da Guitarra Portuguesa se alia à voz única de Isabel.
As apresentações de Chainho continuam a surpreender um pouco por todo o mundo e fazem escola entre alunos na Índia, Japão, Marrocos e Brasil, mas foi a criação da escola de Guitarra Portuguesa em Santiago do Cacém, sua terra natal, que lhe deu um especial orgulho, pois permite-lhe ensinar esta arte que tanto gosta.